É quando bate o amor. Nessas horas dá vontade de voltar a ser moleque-pé-no-chão, quando se corria atrás de pipa em terreno baldio, quando se metia o joelho na cerca de arame farpado, quando tudo é um quase nada, a vida não passa daquilo, disso, soltar pião na terra, bola de gude e caçapa, jogar baralho na porta de casa até tarde, bola no gol e mulher na arquibancada, a trave é de dois chinelos, numa mistura meninos e meninas correm pela rua, livres.
Quando bate o amor quero ser moleque-pé-no-chão.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
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Um comentário:
Concordo Leo, o amor nos faz voltar ao tempo e nos torna criança novamente,perdemos totalmente a razão!!! Como diz Fernando Pessoa: "Todas as cartas de amor são ridículas, não seriam
cartas de amor se não fossem ridículas!!!
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